Conforme já lhes contei anteriormente, a Internet e eu nos odiamos à primeira vista e, só há pouco tempo é que viemos nos conhecer mais intimamente. Confesso que eu ando cada dia mais apaixonada por ela, já ela, não é muito de demonstrar sentimentos e insiste em guardar segredos para mim, já parti para um relacionamento aberto, sem cobranças de minha parte, até lhe dei carta branca para adentrar no meu universo profissional. Tenho mesmo feito planos para, juntas, colocarmos mais praticidade nas minhas aulas, mais dinamismo proporcionando aos meus educandos maior interação com os colegas e com o “mundo plugado”. Ela topou logo de cara e cada vez mais me oferece recursos que nem sempre sei utilizar, por esta razão, ainda sinto um frio na barriga cada vez que penso nos temas considerados polêmicos que sei que serão motivos de conversas com os pais.
Com relação aos fóruns ainda não tive a oportunidade de participar de nenhum, embora tenha muita vontade de fazê-lo. Recentemente, cheguei até a perder a oportunidade de realizar a matrícula na Plataforma Paulo Freire por não conseguir acessar a internet dentro do prazo e, quando isso foi possível, não sabia como participar do fórum de discussão – não sabia como enviar o meu parecer – está rindo, né? Tudo bem, isso é mesmo engraçado...
Antes, tinha planejamentos de aula que visavam utilizar as vantagens que a Internet me oferecia, agora, faço planos de utilizá-la, por exemplo, para trabalhar os GV/GOs (grupo verbalizador e grupo ouvinte) - que hoje são realizados na sala de aula – em fóruns de discussão com alunos de outras escolas do município e até mesmo de outros municípios, pois sonho, por exemplo, que meus alunos de hoje conheçam alguns de meus alunos de outrora, sua cultura, sua rotina, sua forma de ver/pensar a vida.
Gostaria de trabalhar temas como o uso de entorpecentes, hipocondria, prostituição, gravidez na adolescência e a própria adolescência que é um assunto que interessa tanto à sociedade e aos pais que almejam compreender esse universo, quanto aos adolescentes que anseiam por ter vozes para externar seu ponto de vista e fazer seus questionamentos.
Assim, continuamos dialogando para que este relacionamento prospere e dê frutos – internautas conscientes e instruídos.
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