"Não desista enquanto você ainda for capaz de fazer um esforço a mais. É nesse algo a mais que está a sua vitória." Roberto Shinyashiki

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Avaliação - Melodias

Costumo dizer que minha vida é pautada por fragmentos musicais, ou seja, para cada momento há sempre uma melodia que o ilustra. E com o curso das TICs não poderia ser diferente. Inicialmente a melodia era “isso me dá tic tic nervoso/ tic tic nevoso/ tic tic nervoso”.Era um clamor constante:

    • Professora, por favor, como faço agora?

    • Professora, olha só... não deu certo!

    • Ah, desisto!

    • Professora, ajuda aqui!

Em meio a esse tormento, a professora se desdobrava em dez para conseguir auxiliar a todos. Às vezes, se mostrava cansada e um pouco intolerante se limitando apenas a respostas do tipo:

    • Leu a apostilinha?

    • É só olhar lá na apostilinha!

    • Gente, não precisa ter medo de mexer!

Com isso, ficávamos irritados e, por vezes, sentimos vontade de nos retirar do laboratório – desistir do curso. Nesse momento, a minha melodia era “vai dar tudo certo/ vai dar tudo certo/ se a gente colocar a nossa fé em ação/ vai dar tudo certo”.

Ao longo do curso, sempre participei das atividades como abertura de g-mail e blog (esse foi o meu segundo blog, então não tive dificuldade alguma em abrí-los), pesquisas, produções textuais, apresentações com slides, elaboração de tabelas e, por fim, esta auto avaliação.

No início do curso, estava bem empolgada, pois já havia feito o curso uma vez e tinha gostado muito, no entanto, quando me vi fazendo um curso na área de informática, praticamente só na teoria e ainda uma vez por mês, fiquei decepcionada e penso que com isso, não tinha ânimo para vir a ele, ainda assim, continuei frequentando, realizando e participando das atividades, pois não sou o tipo de pessoa que desiste fácil.

Tive algumas dificuldades, como sempre, em realizar postagem com link no blog. De vez em quando ainda dou umas barberadas mas isso é questão de prática. Nos debates, ainda tenho muitas dúvidas e, continuo sem saber como se participa, como faço para falar com o professor... essas coisas.

O que mais me chamou a atenção foi o tempo que levamos para realizar o curso, achei que houve um espaço muito grande entre um encontro e outro, isso fazia com que cada vez que vínhamos aqui era como se fosse nossa primeira vez – tínhamos esquecido quase tudo. Quanto às sugestões, penso que seria bom se houvesse um computador para cada professor, agilizaria mais as atividades.

Agora, a melodia do momento é “estou feliz/ como estou feliz/ vou cantar...”.

Atividade 6 - Navegando pelo you tube

Atividade 5 - Tabela

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma história de amor para viver


Conforme já lhes contei anteriormente, a Internet e eu nos odiamos à primeira vista e, só há pouco tempo é que viemos nos conhecer mais intimamente. Confesso que eu ando cada dia mais apaixonada por ela, já ela, não é muito de demonstrar sentimentos e insiste em guardar segredos para mim, já parti para um relacionamento aberto, sem cobranças de minha parte, até lhe dei carta branca para adentrar no meu universo profissional. Tenho mesmo feito planos para, juntas, colocarmos mais praticidade nas minhas aulas, mais dinamismo proporcionando aos meus educandos maior interação com os colegas e com o “mundo plugado”. Ela topou logo de cara e cada vez mais me oferece recursos que nem sempre sei utilizar, por esta razão, ainda sinto um frio na barriga cada vez que penso nos temas considerados polêmicos que sei que serão motivos de conversas com os pais.
Com relação aos fóruns ainda não tive a oportunidade de participar de nenhum, embora tenha muita vontade de fazê-lo. Recentemente, cheguei até a perder a oportunidade de realizar a matrícula na Plataforma Paulo Freire por não conseguir acessar a internet dentro do prazo e, quando isso foi possível, não sabia como participar do fórum de discussão – não sabia como enviar o meu parecer – está rindo, né? Tudo bem, isso é mesmo engraçado...
Antes, tinha planejamentos de aula que visavam utilizar as vantagens que a Internet me oferecia, agora, faço planos de utilizá-la, por exemplo, para trabalhar os GV/GOs (grupo verbalizador e grupo ouvinte) - que hoje são realizados na sala de aula – em fóruns de discussão com alunos de outras escolas do município e até mesmo de outros municípios, pois sonho, por exemplo, que meus alunos de hoje conheçam alguns de meus alunos de outrora, sua cultura, sua rotina, sua forma de ver/pensar a vida.
Gostaria de trabalhar temas como o uso de entorpecentes, hipocondria, prostituição, gravidez na adolescência e a própria adolescência que é um assunto que interessa tanto à sociedade e aos pais que almejam compreender esse universo, quanto aos adolescentes que anseiam por ter vozes para externar seu ponto de vista e fazer seus questionamentos.
Assim, continuamos dialogando para que este relacionamento prospere e dê frutos – internautas conscientes e instruídos.


Educação do Campo – cultivando princípios, conceitos e práticas

Ultimamente, a sociedade tem observado o surgimento e a estruturação de ações que reivindicam os direitos educacionais dos trabalhadores rurais num movimento denominado “Educação do Campo”.

Este conceito não só é novo por estar em processo de construção como também por dele fazer parte protagonistas que antes não haviam entrado em cena – os trabalhadores rurais. Em função destes protagonistas é que a concepção de educação e o conceito de educação do campo possuem ligação direta com os conflitos no meio rural brasileiro em razão dos conflitos de interesses econômicos e sociais. Esta concepção não deve ficar restrita ao currículo metodológico interno da escola ainda que necessite ocupar-se dela. Leia mais...